domingo, 12 de agosto de 2012

O que queres


O que queres que eu diga quando falas que eu devo ir em busca de Amores Passageiros, se até nós que somos agentes do amor, temos um prazo de validade?
Queres que eu diga do que eu realmente gosto?
Eu gosto do amor improvável, do impossível, do redundante, do veressímil, do encanto, do engano, do sofrer, do errôneo, do vil, do infinito, do intocável, do imprevisível, do amargurado, das vezes que o sol se pôe sem você, das noites de lua cheia imaginando como seria com você.
Queres que eu diga do que realmente gosto?
Do seu amor, pois além de tudo isso, posso ter a certeza, que é verdade. E que eu posso te tocar, mesmo sendo impossível, que posso te prevê, mas que é imprevisível, que posso errar, mas não posso te deformar, que posso delimitar suas curvas, mas não posso demilitar teu infinito. Eu posso não ter o pôr do sol ao teu lado, mas eu tenho teu infinito dando um show, fazendo pôr-se em mim uma esperança, se eu posso te imaginar em dias de lua, minha alma faz parte da tua.
Se o que queres que eu diga é isso, o amor é, conquistar, reconquistar, amar, re-amar, sofrer, re-sofrer, beber e não se arrepender.

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